O presidente mundial da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, passará a acumular a partir de 13 de outubro o cargo de presidente da Ferrari, no lugar do demissionário Luca di Montezemolo, que estava na posição desde 1991.
O novo presidente não perdeu tempo e já está promovendo mudanças na Ferrari, indicando que quer a produção de carros esportivos aumentado para pelo menos 10.000 unidades por ano. Segundo a Bloomberg, o executivo justificou a medida porque "a lista de espera por uma Ferrari está tão longa que as pessoas ficam cansadas de esperar". É importante considerar que o agora ex-presidente da Ferrari, Luca de Montezemolo, tinha como uma de suas diretrizes limitar a produção de Ferrari a no máximo 7.000 unidades por ano, para manter a exclusividade da marca.
A Ferrari é uma das unidades mais lucrativas da Fiat, com lucros anuais na ordem de US$ 500 milhões por ano. Assim, com a produção aumentando, os lucros devem crescer bastante, mesmo que às custas de uma redução na aura de exclusividade de seus modelos. É importante considerar, porém, que a performance empresarial da Ferrari está muito vinculada com o desempenho de seus carros na Fórmula 1, e o seu último titulo na competição data de 2007. E este ano a Scuideria ainda não venceu nenhum GP. Assim, para que a Ferrari continue a dar lucros no futuro, a equipe de F-1 precisa voltar a ser competitiva.
Conclusão
O conglomerado Fiat Chrysler agora é uma empresa americana, e isso tem reflexos nos valores que orientam suas controladas como a Ferrari. A busca pela exclusividade e imagem aristocrática será substituída pela de maior eficiência, sobretudo na produção de lucros. Fonte: CarBlog