Fonte: Carro online
Abeiva divulgou o fechamento do ano, que registrou mais de 100.000 unidades emplacadas
A Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) divulgou nesta sexta-feira (7) os dados de emplacamento no ano de 2010. Com relação a 2009, os números cresceram 144,1%. Em 2010, 105.858 unidades foram emplacadas, ante 43.365 carros no ano anterior. Dessa forma, o aumento da participação dos importados no mercado brasileiro foi de 1,74%. Em 2010, a porcentagem foi de 3,18%, contra 1,44% de 2009.
Para o mercado atacado, os números também foram significativos: enquanto em 2009 o número de veículos comercializados das importadoras para as concessionárias foi de 47.294, em 2010 essa quantidade chegou a 118.873. Sendo assim, foi registrado um crescimento anual de 151,3%.
José Luiz Gandini, presidente da entidade, informou que "as empresas filiadas à Abeiva obtiveram, de modo geral, números de comercialização muito alentadores. Em 2010, os importadores responderam por 3,18% do mercado interno e por 16,11% do mercado de importados, enquanto em 2009, esses porcentuais eram de, respectivamente, 1,44% e 9,8%."
Usando como base somente o mês de dezembro de 2010, houve um aumento de 39,6% no número de emplacamentos, graças às 13.484 unidades emplacadas no mês. Em novembro, esse número foi de 9.656 automóveis. Comparando com dezembro de 2009, mês que teve 5.719 modelos nessas condições, o crescimento chegou a 135,8%. No atacado houve uma queda de 2,8% no volume de veículos nas concessionárias em dezembro de 2010, comparado com novembro, que teve 13.994 carros disponibilizados. Porém, com relação a dezembro de 2009, o aumento foi de 107,2%.
A Abeiva espera um crescimento estimado de 57% para 2011, ou seja, de 105.000 unidades emplacadas para 165.000. Essa previsão significaria uma participação no mercado interno de 4,4% (contando que as vendas internas alcancem 3.690.000 unidades). A entidade informa que, em 1995, as empresas associadas a Abeiva alcançaram a marca de 119.543 unidades comercializadas. Na época, esse valor significou 6,92% da participação no mercado nacional, a maior marca registrada até hoje.
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