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Ecosport ganha versões Powershift e 4WD

Novas versões partem de R$63.390

Fonte: Carro online
A Ford apresentou nesta segunda-feira as duas novas versões da família Ecosport: a Powershift e 4WD. A primeira, dotada de câmbio automático de seis velocidades, chega às concessionárias ainda neste mês (sem data definida) nas configurações SE (R$ 63.390) e Titanium (R$ 70.890). Já a segunda, com tração nas quatro rodas, começa a ser vendida a partir da segunda quinzena de janeiro em versão única, Freestyle, por R$ 66.090. Com o advento das três novas configurações, a gama do Ecosport, agora, completa 9 opções de compra, partindo de R$ 53.490 (S 1.6) até R$ 70.890 (Titanium 2.0 Powershift).

A versão Powershift SE traz a mesma lista generosa de equipamentos de série encontrada nas outras opções SE da família Ecosport. Em segurança, destacam-se o assistente de partida em aclive, controles de estabilidade e tração, freios ABS, airbag duplo e assistente de frenagem. Para o conforto e comodidade o SUV dispõe de trio elétrico, volante com regulagem de altura e profundidade, sistema SYNC com Bluetooth, ar-condicionado e direção elétrica. A versão Titanium acresce à lista grade cromada, rodas de liga leve 16, ar-condicionado digital, sistema de acesso inteligente e partida sem chave, sensor de chuva e estacionamento, acendimento automático dos faróis e retrovisor eletrocrômico.

A principal novidade da versão, obviamente, é o câmbio automático de duas embreagens e seis velocidades. Durante a apresentação da tecnologia, Fábio Okano, gerente de engenharia da Ford, frizou veementemente que o objetivo da marca era oferecer uma transmissão ao mesmo tempo confortável e com vigor esportivo. O resultado chegou bem perto do esperado, pois o recurso da dupla embreagem não transmite solavancos ao motorista nas trocas de marcha e proporciona boa dirigibilidade no trânsito, entendendo o estilo de direção do motorista. Já quanto a esportividade, embora o câmbio traga a opção S, que otimiza as retomadas e aproveita melhor a potência do motor, o desempenho não chega a empolgar, mas pelo porte e perfil do SUV o condutor não verá por quê reclamar. O propulsor da versão, aliás, é um 2.0 16V Flex, de 146 cv (a 6.500 rpm) e 19,7 mkgf de torque (a 4.250 rpm), com etanol.

A Ford ainda promete mais economia para quem optar pela versão Powershift do Ecosport. Segundo o Okano, as trocas do sistema de transmissão são realizadas em 0,2 segundos, contribuindo para 10% de economia de combustível. A versão Powershift faz média de 6,7 km/l na cidade e 8 km/l na estrada, com etanol, de acordo com os dados da fabricante.

Já o Ecosport 4WD Freestyle também esbanja boa lista de equipamentos de série. Ele conta com airbag duplo, freios ABS, controle eletrônico de estabilidade e tração e assistente de partida em aclive. Também vem com o sistema de mídia SYNC com bluetooth, sensor de estacionamento, ar-condicionado, trio elétrico, direção elétrica e rodas de liga leve 16. O motor que o equipa é o mesmo Duratec 2.0 16V Flex, só que nesta versão ele gera 147 cv com etanol e os mesmos 19,7 mkgf de torque, trabalhando com um câmbio manual de 6 marchas.

O diferencial desta versão é o controle inteligente de torque (ITCC). Inspirado na mesma tecnologia vista no "irmão" maior Escape (vendido nos Estados Unidos e Europa), o sistema automático distribui ininterruptamente o torque para as quatro rodas (sem a necessidade de um eixo central). O mesmo não ocorria na versão 4x4 do Ecosport da geração anterior, que demandava o acionamento do botão no painel para que o tracionamento fosse integral. Mesmo assim, o novo Ecosport 4WD também traz o botão "4WD" no console central, mas o gerente de engenharia explica que "como o sistema entrega tração às quatro rodas o tempo todo, o acionamento do botão só fará diferença notável em situações extremas, com rotações altas do motor, quando, aí sim, o controle de torque enviará mais força no eixo que for preciso para impulsionar o carro".

O desempenho do Ecosport 4WD no trecho off-road disponibilizado para teste não exigia muito esforço do SUV para superar o solo levemente acidentado. Contudo, foi possível notar que a vantagem da tração 4x4 poderia ser mais eficaz se trabalhasse com um propulsor mais potente e de maior torque. O motor exige muitas reduções para se manter embalado para superar subidas de terra. Ao menos a primeira marcha é bem curta, justamente para ajudar o utilitário a tracionar com mais torque quando preciso. Por outro lado o propulsor mostrou vigorosidade em vias menos acidentadas e planas, demonstrando-se mais firme ao solo e trabalhando bem com o câmbio de seis marchas.



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