Fonte: Carroonline
A VW quer ser líder mundial até a metade desta década. Isso não é nenhuma novidade. O fato novo é que a empresa quer facilitar a globalização de seus carros mais vendidos. Golf, Jetta, Passat, Touran e um SUV um pouco menor que o Touareg - e que pode até substituí-lo -, poderão compartilhar a mesma base estrutural. A ilustração do Golf VII deve ser apenas a ponta de um iceberg que revolucionará a maneira como a marca produz carros.
O primeiro a receber a tal plataforma multimodular será o Audi A3; em seguida, o Golf que, além dela, compartilhará portas, bancos e conjunto motriz. E a partir daí, mais de 60 modelos terão o monobloco MQB. Segundo Ulrich Hackenberg, diretor de desenvolvimento da VW, "essa plataforma é mais flexível que a anterior, muda a largura, o comprimento, o entre-eixos e até a altura". Tal base poderá acomodar versões híbridas, elétricas, a gás ou a célula de hidrogênio sem readequações brutais. "O coração da VW já bate eletricamente", brinca Hackenberg. Para corrobar a afirmação, ele cita que "em 2010, o novo Touareg nasceu híbrido; em 2011, 500 Golf elétricos entrarão na fase de testes; em 2012, o Jetta chegará à versão híbrida e em 2013, os elétricos avançarão para toda a gama, chegando ao Polo.
Essa estratégia, além de globalizar a linha de produção, tem como missão deixar os custos ainda menores diante dos desafios que a marca enxerga para o futuro próximo. A chegada da 7ª geração do hatchback deve ocorrer no primeiro semestre de 2013 na Europa, especificamente na Alemanha, com motores que variam do 1.2 TFSI a um 2.0 turbo (ambos a gasolina). A segunda, alias, promete 300 cv. Vale citar que a produção desse tipo de plataforma deverá ser feita nas fábricas mais modernas da marca fora da Alemanha. Uma delas está em São José dos Pinhais, PR, onde hoje é feito o Golf nacional. Contudo, a nova base também poderá ser feita no México, em Puebla, junto com os modelos Jetta (cupê e sedã). A intenção é a de que, até meados de 2014, tudo esteja pronto para que o carro ganhe vida em solo brasileiro, tanto como importado ou feito aqui. Ou seja, isso indica que o Golf atual ainda seguirá sem mudar no mercado nacional. Afinal, ele emplaca, em média, 1.400 unidades/mês, mantendo-se entre os três mais vendidos do segmento.
Família de compactos "a" e "b" da Mercedes estreiam em 2011
Muito menos polêmicos que os modelos de suas primeiras versões, as classes A e B da Mercedes-Benz vão ganhar uma bela reestilização no ano que vem, abrindo a linha 2012 da marca. Serão cinco versões de carroceria reunidas em uma família que substituirá as suas classes de uma só vez. Além de um cupê compacto, um sedã pequeno e um monovolume, como você pode conferir nas projeções clicando no ícone "Fotos" ao lado. O hatch compacto, que deverá ter 2 ou 4 portas, será a reedição do Classe A. Ele seguirá, em parte, a sensação familiar que a Mercedes já impõe aos seus novos conceitos, como o Hybrid F800 mostrado em Genebra, e é vista no superesportivo SLS AMG, em versão final. A grade frontal é bem pronunciada e os faróis estão situados nas extremidades, além de serem esticados até praticamente metade dos para-lamas dianteiros. O desenho traseiro ainda é uma incógnita. Outros que já conseguimos revelar é a versão SUV, que também será feita sobre essa plataforma. O nome dele deverá ser BLK, que significa "off-road curto do classe B". Com a chegada deles, a gama Classe C poderá perder a versão cupê, a CLC, e a fábrica de Juiz de Fora, MG, que produz o carro hoje, pode tornar-se o centro da Mercedes para produção de compactos fora da Europa.
Fiat: 1.6 16V e 1.8 16V
Em uma apresentação apenas para jornalistas argentinos, a Fiat mostrou as inovações que fará em sua linha de Motors 1.6 16V e ainda acenou com uma nova linha de motores 1.8 16V. O propulsor 1.6 gera 115 cv e deverá equipas as futuras versões do Punto 2011, a ser lançado no segundo semestre. O 1.8 16V, de 130 cv, deve equipar a configuração Sporting do hatch.
Nissan Versa, o sedã do Tiida no Brasil
Depois de uma apresentação oficial do carro no Salão de São Paulo 2008 sob o nome Trazo C by Dodge, a versão sedã do Tiida tinha sido descartada. Pela Chrysler, não pela Renault-Nissan. No último trimestre do ano ele deve, enfim, chegar ao mercado nacional importado do México. O veículo terá o mesmo motor 1.8 16V Flex do Tiida e deve vir com o nome Versa, usado na Europa. O preço deve ficar na casa dos R$ 52.000. A marca promete mais três lançamentos até o final do ano.
Peugeot entra na fase final de testes do 408
Flagrado na Argentina, o sucessor do sedã 307 já está na rampa de lançamento. Sucesso na China, o carro está ma fase final de testes e passa apenas por adaptações à gasolina brasileira e ao etanol. Os componentes da suspensão já estão definidos, assim como as duas versões que serão fabricadas no primeiro momento, com motor 2.0 de 151 cv. A previsão de chegada dele é novembro deste ano, contudo, se ainda houver 307 sedã em estoque até o fim de 2010, ele deve ter sua estreia adiada para 2011. A marca desenvolve também um hatch para substituir o 307 na América do Sul em 2011, com a mesma identidade e plataforma do 408.