Fonte: Carro online
1. Nem barato nem caro
A regra é clara: desconfie de postos de combustível que oferecem produtos muito mais em conta. Mas, no outro extremo, fuja também dos estabelecimentos que enfiam a faca. Um exemplo: fique com um pé atrás com lugares que vendem o litro de etanol na faixa de R$ 1,65. É suspeito. Em contrapartida, não faz sentido gastar R$ 2,05 por litro. Postos de bandeiras conhecidas e confiáveis cobram, em média, R$ 1,89.
2. Menos peso no carro
Tem gente que costuma andar com o carro lotado de tralhas. São caixas contendo objetos, garrafas, papelada e outras bugigangas que aumentam o peso do veículo. Quanto mais objetos dentro dele, mais esforço o motor terá de fazer para transportá-los. Cerca de 10 kg a mais no porta-malas representam 1% do peso do automóvel. O mesmo acontece com o combustível. Não há necessidade de completar o reservatório se não há longos percursos previstos. Metade dele significa, em média, 30 kg a menos para levar.
3. Atenção com os pneus
A pressão correta e recomendada pelo fabricante - que consta no manual do proprietário - deve ser verificada uma vez por mês. Rodar com os pneus vazios é o equivalente a transportar mais 100 kg de peso. O consumo vai cobrar essa conta de você.
4. Refrescar é gastar
O ar-condicionado e os bancos aquecidos, por exemplo, são itens de conforto, mas têm seu custo. Se quer refrescar o ambiente, tente fazer isso com o carro a uma velocidade aproximada de 60 Km/h. No anda-e-para urbano, gasta-se mais combustível.
5. Cuidado com a pane seca
Evite andar com pouco combustível para não ser vítima da pane seca, ou seja, com o tanque sem uma gota de gasolina ou etanol. Se isso acontecer, você poderá ficar à mercê do produto de baixa qualidade de um posto mais próximo. Portanto, mantenha o ponteiro do tanque sob controle. Quando a luz da reserva acender, não hesite em reabastecer.
6. Em prol da aerodinâmica
Não ande com vidros abertos. Além de inseguro em grandes metrópoles, como São Paulo, esse tipo de atitude cria atrito aerodinâmico, o que ajuda a gastar em torno de 6% a mais de combustível. A superfície do carro com os vidros abertos deixa de ser lisa. Assim, o carro tem de fazer mais força para "atravessar" o ar, sem a mesma fluência
7. Não desça em ponto morto
Uma grande descida é sempre um convite para usar o ponto morto. Há quem defenda que essa atitude leva o veículo a gastar menos combustível. Bobagem. Deixe o carro deslizar engrenado, sem forçar o motor. Nunca prefira o ponto morto.
8. Sem aquecimento
De manha, ao ligar o carro para sair, não permaneça com o motor em funcionamento por mais de 30 segundos. É o tempo necessário para o óleo chegar à cabeça do motor e lubrificar com eficácia os componentes. Mais que isso você já estará desperdiçando combustível.
9. Abaixo do limite
Quer mesmo economizar? Então "não" respeite os limites de velocidade de uma rodovia. Se o máximo permitido é 120 km/h, ande a 110 km/h. Essa pequena diferença é o suficiente para você economizar em torno de 10% de combustível. Você pode chegar ao destino até um pouco mais tarde, porém, com o tanque mais cheio.
10. Arrancadas são inúteis
Conduzir de forma agressiva, com arrancadas e freadas brucas, é uma tolice e representa um acréscimo no consumo, além de uma manutenção incorreta do seu automóvel. Dirija de uma forma mais comedida: isso poupará os componentes do automóvel e economizará combustível.
11. Cruise control
Manter velocidade e rotação (3.000 rpm em um carro a gasolina) estabilizadas não é uma tarefa fácil em determinados percursos. O cruise control é um equipamento importante para estas situações. Se o seu carro não tem, dose bem o pé direito no acelerador. Esse equilíbrio também permite uma certa economia.
12. Faróis ligados consomem mais
Muita gente anda com os faróis acesos mesmo durante o dia. Mas, ironicamente, essa medida de segurança para rodar na cidade causa um consumo maior. A explicação é a força extra que o alternador precisa fazer para carregar a bateria e manter os faróis ligados. Ao fazer força para girar, fica mais pesado e ainda leva o motor a um trabalho extra para ajudá-lo no trabalho elétrico. A diferença no consumo acaba sendo irrisória, mas existe.